Na noite do dia 21 de Fevereiro, a autora Bruna Corrêa revelou detalhes por trás de seu novo thriller psicológico, As Mariposas da Morte 🦋💀 em uma conversa mediada por mim, Filipo Brazilliano, e com participação especial de Auryo Jotha, criador dos podcasts Covil do Terror e Café com Ossos.
“Algumas histórias nascem no silêncio, mas depois acabam gritando.
Essa aqui é uma delas.” — Bruna Corrêa
A obra, em campanha no Catarse pelo Clube Sexta-Feira (O Grifo Editora), acompanha Helen, uma protagonista que, após sufocar a irmã gêmea, assume sua identidade e busca refúgio na casa da avó, conhecida como “a louca das mariposas”. Porém, ela não terá a tão perseguida paz, pois precisará lidar com o caos que a rodeia.
Ao som de muito heavy metal, segredos perigosos e crenças macabras, o thriller sombrio que marca a estreia de Bruna Corrêa na narrativa longa explora, de forma frenética e perturbadora, as dores do autoconhecimento.
Bruna Corrêa mora em São Paulo, é escritora, publicitária e, nas horas vagas, cantora. Aos treze anos escreveu sua primeira fanfic de banda. Participou de diversas antologias, foi semifinalista do Prêmio ABERST com o conto “O Segredo de Mamãe” e, no ano seguinte, recebeu o Selo Destaque no mesmo prêmio com o conto "Nós". Sua escrita é influenciada por música, livros, jogos e nas vivências de mulheres ao seu redor. As Mariposas da Morte é seu romance de estreia.
A escritora destacou o impacto do jogo Hellblade: Senoa's Sacrifice — conhecido por suas profundas camadas psicológicas — na construção de sua obra literária.
Em live, Bruna explicou que a narrativa do jogo, somada ao documentário sobre seu desenvolvimento, a inspirou a explorar camadas psicológicas profundas em As Mariposas da Morte.“O jogo foi uma catarse criativa. A forma como ele lida com a percepção da realidade e nos faz questionar questões com relação à saúde mental, me fez pensar em como traduzir essas complexidades para a literatura”, afirmou.
O caos inicial do processo criativo foi organizado com ajuda da mentora Dani Costa Russo. Bruna Corrêa relembrou: “Eu estava cheia de ideias para esse livro, mas não conseguia organizá-las direito. Na primeira sessão, falei por uma hora sem parar e ela estruturou tudo em um Power Point!” A autora não esconde a gratidão. “Dani é minha madrinha literária. Até escreveu o texto de orelha do livro”.
Eu mesma, depois que terminei de escrever, também fiquei com aquele vazio, tipo: cadê essas pessoas que estavam aqui o tempo todo na minha cabeça? — Bruna Corrêa
Bruna descreveu seu método como “contra o padrão de agilidade atual”. Iniciado em 2021, o livro só seria finalizado em 2023. “Deixo o texto ‘marinar’. Escrevo, edito, revisito meses depois. Preciso que a história amadureça na minha cabeça”, explicou. O processo de escrita e desenvolvimento reflete sua busca por densidade, algo que permeia As Mariposas da Morte.
Ela também revelou a conexão entre literatura e música: Fã da banda brasileira de death metal Crypta, Bruna incorporou a energia visceral do gênero em sua escrita. “O Death Metal muito visto apenas como música agressiva, mas, para mim, ele se torna esse lugar para se canalizar a raiva contida em algo positivo”, explicou.
A autora reforçou que a perspectiva feminina é a marca registrada em sua literatura. “A raiva feminina é muito podada na sociedade. Dizem que não é coisa de ‘menina educada’, mas sem a raiva, a mulher se torna vulnerável”, refletiu em live. Em sua escrita, ela explora essa emoção como mecanismo de autopreservação: “Não é só sobre a raiva destrutiva, mas a que nos faz enxergar microagressões e reagir. É uma ferramenta de sobrevivência numa sociedade que nos chama de ‘loucas’ por senti-la”.
“Bruna compõe com maestria as tramas delicadas dessas asas, nos surpreendendo a cada capitulo. A história termina, mas os personagens permanecem com você por mais tempo.”
— Larissa Brasil, autora de Urutau
Durante o nosso papo ao vivo conversamos sobre a nova iniciativa da editora O Grifo, que sempre traz grandes novidades para o cenário, e atualmente está lançando um clube de assinatura que permitirá ao assinante receber um box a cada dois meses, contendo um livro do selo Sexta-Feira, além de brindes e exclusividades. Ah, e os livros serão inéditos!
A assinatura tem o valor de R$35,00, com frete incluso. É possível cancelar quando quiser, mas, para receber o livro do bimestre, é necessário assinar por pelo menos dois meses. Ou seja, se o leitor interessado quiser receber As Mariposas da Morte, precisará manter a assinatura durante esse período antes de cancelar.
Então, participe do Clube Sexta-Feira e aproveite essa oportunidade. Para apoiar a campanha e garantir seu box de As Mariposas da Morte, de Bruna Corrêa, clique no aqui e faça sua assinatura até 28 de fevereiro.
Essa live faz parte do podcast Jornada Literária, um braço audiovisual do Portal Cataprisma, e está disponível, integralmente, no canal do Youtube e apenas o áudio no Spotify. Dê uma moral para o nosso trabalho e engaje com o conteúdo, seja comentando, enviando amores ou compartilhando nas redes sociais.
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